Planície Costeira


As Planícies Costeiras estendem-se pelo litoral, desde o Maranhão até o Rio Grande do Sul, numa faixa de largura variável. Em alguns trechos da região Sudeste os planaltos chegam até o mar, formando falésias (costões) . A Planície Costeira é uma extensa área de terras baixas e planas, situada ao longo do litoral, possuindo 620 km de comprimento e cerca de 100 km de largura. Sua formação remonta ao Cretáceo Inferior, época de abertura do Oceano Atlântico e nela encontra-se preservado o mais completo registro do Cenozóico dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Planície do Pantanal


A Planície do Pantanal ocupa a depressão onde correm o rio Paraguai e seus afluentes. Sua formação recente (Quaternário) apresenta baixa declividade, provocando grandes enchentes. É rodeada por terras altas (encosta da cordilheira dos Andes e planalto Central) e formada por terrenos sedimentares. As partes baixas, ocupadas por lagoas, são chamadas de baías e, as partes altas, de cordilheiras. Na época das cheias a região se transforma em um grande lago e a maior parte das cordilheiras fica submersa.

Planicie Amazônica

A Planície Amazônica é formada por depósitos quaternários (recentes), está localizada na parte Norte do País. Fonte da maior biodiversidade do planeta, a planície Amazônica está inserida na área florestada da Amazônia. A variação altimétrica determina nesta planície três segmentos importantes: várzea (campina plana às margens de um rio que em época de enchente é inundada com as águas deste último) , terras firmes e iguapó.

Planalto Meridional


O Planalto Meridional ocupa a maior parte da bacia dos rios Paraná e Uruguai, nas regiões Sudeste e Sul e extremidade sul do Centro-Oeste. É formado basicamente por terrenos sedimentares, recobertos, parcialmente, por derrames de lavas basálticas (era Mesozóica). Divide-se em duas partes: Depressão Periférica, com terrenos areníticos, na divisa com o planalto Atlântico, e o planalto Arenito-Basáltico, formado por camadas alternadas de arenitos e lavas basálticas. Entre eles aparecem paredões abruptos chamados cuestas . O relevo é suavemente inclinado em direção ao rio Paraná, a oeste.

Planalto Atlântico

O Planalto Atlântico ocupa o litoral desde a divisa Ceará/Piauí até o norte do Rio Grande do Sul. Na região Nordeste, predominam altitudes entre 200 e 500 m, com destaque para as chapadas e serras. Na região Sudeste tem suas maiores altitudes médias e aparecem os “mares de morros”, com formações características de “meias-laranjas” e “pães-de-açúcar” .

Planalto Central


O Planalto Central é a denominação habitual do grande platô que se estende pelos estados brasileiros de Goiás, Minas Gerais e porções dos estados de Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É constituído por terrenos cristalinos e sedimentares antigos, sendo mais elevado ao sul e no Tocantins.

Planalto das Guianas


O Planalto das Guianas abrange a região serrana e o Planalto Norte Amazônico. Localizado no extremo norte do país, é parte integrante do escudo das Guianas, apresentando rochas cristalinas do período Pré-Cambriano. É nessa área que se situa o pico culminante do Brasil - Pico da Neblina, com altitude de 3.014 m.
Os planaltos são constituídos basicamente por terrenos cristalinos, cuja matéria-prima é destinada à fabricação de azulejos e asfaltamento de rodovias e ruas.
É uma formação geológica muito antiga, sendo uma das zonas mais antigas da Terra, da era pré-câmbrica. Limita com o rio Orinoco a norte e oeste e a Selva Amazónica a sul, com forma quase circular.